A 10 anos atrás, depois de ter passado por um curso técnico em arte dramática ainda jovem, logo após, uma faculdade de artes cênicas, especializações em diversas áreas, vivências com várias Cias teatrais, decido tocar o MEU próprio barco. Um barco que seria navegado a minha maneira, ou melhor uma Jangada, onde teríamos que ter braços fortes pra remar.
Remamos e ainda remaremos muito.
As idéias se encaixaram com a criação musical vinda de Rodrigo Regis, que aos poucos foi se encantando com o palco e se tornando além de compositor, diretor musical, músico... ator.
Os desejos de dizer algo à platéia, querendo chegar na criança, mas também no adulto e muitas vezes emocionar os senhores e senhoras é o que sempre impulsionou nossa Jangada.
A curiosidade pelas várias linguagens: teatro de animação, circo, teatro popular, canto, enfim, tudo que fosse vento para nossa embarcação seguir pelos mares. E seguiu, nossa pequena Jangada agora passa por mares ao lado de grandes navios. Não temos motores elétricos, nosso motor é nosso remo, nossa paixão pelo fazer artístico.
A Cia Navega Jangada de Teatro, fundada em meados de 2.008, já vinha desenvolvendo desde 2.006 um trabalho de pesquisa que tem como algumas de suas referências o teatro popular, a corporalidade do ator, o teatro de animação, a linguagem não verbal, o circo e a música ( ao vivo) como forma de narrativa.
Estreou o espetáculo “Nas terras de Kublai Khan” em agosto de 2.008 no Sesc Santos e desde então possui um vasto repertório de espetáculos, contações e intervenções, circulando por diversas unidades do Sesc, SESI, entre outros locais como ONG’S, Casas de Cultura, etc; atuando também na área da arte-educação, ministrando oficinas e vivências.
Talita Cabral
(diretota)